O piriproxifeno é um pesticida baseado em piridina efetivo contra diversos artrópodes. Ele é usado, por exemplo, para proteger plantações de algodão contra moscas da famíla aleyrodidae [1] e pode ser potencialmente usado para conter o Aedes aegypti , mosquito vetorde doenças como dengue e chicungunha, apontado em 2016 por pesquisadores argentinos como provável causador do surto de microcefalia.
O piriproxifeno é um análogo do hormônio juvenil, inibindo o desenvolvimento de larvas até a fase adulta e, consequentemente, impedindo sua reprodução.
Nos EUA, o piripoxifeno é vendido sob o nome comercial Nylar, enquanto na Europa os nomes utilizados são Cyclio (Virbac) eExil Flea Free TwinSpot (Emax).
Em fevereiro de 2016, a ABRASCO - Associação Brasileira de Saúde Coletiva divulgou uma nota técnica sobre microcefalia e sua relação com doenças cujo vetor é o Aedes aegypti. Na nota, a Associação alerta sobre possíveis riscos associados ao uso do piriproxifeno como larvicida, geralmente adicionado a reservatórios e caixas de água, para combater a proliferação do mosquito.
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