A verdade é que o processo de injeção de tinta (sim, porque é exatamente isso que é uma tatuagem) envolve sangue e perfurações. Ou seja, pode doer muito. Para mostrar como é o processo, Destin Sandlin, apresentador do programa Smarter EveryDay (“mais esperto todos os dias”, em inglês) foi a um estúdio de tattoos e mostrou, com muito zoom e em câmera lenta, a ciência da tatuagem.
A máquina de tatuar foi inventada por Samuel O’Reilly no final do século 19 e permanece basicamente a mesma desde então. O’Reilly adaptou a impressora de Thomas Edison para a pele, alterando o sistema de tubos e a parte oscilatória eletromagnética para movimentar a agulha.
O que faz a tinta permanecer na pele é que a agulha com tinta penetra a epiderme - a parte superficial da pele - e deposita a tinta na derme, a camada embaixo da epiderme, que contém vasos sanguíneos e nervos.
Cada picada da agulha é uma ferida, à qual o corpo reage iniciando um processo inflamatório. Isso significa que o corpo vai enviar células do sistema imune para o local da ferida, e células especiais chamadas macrófagos vão 'comer' a tinta pra tentar limpar a inflamação causada por ela. O que sobrar acaba absorvido por células chamadas fibroblastos, que ficam na derme para sempre.
Referências: (Vox)
Adaptado por João Antônio G.K
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